Manifesto Regenerar

Em um mundo atravessado pela crise climática e pelo legado da modernidade colonial, Regenerar surge como um grito profundo, um convite à reimaginação radical. 

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Não é apenas um documentário, mas um portal que nos convida a refletir sobre o colapso do velho paradigma e a necessidade urgente de reconstruir nossas relações com a Terra. 

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Através das lentes simbólicas da Morte, do Sonho e da Vida, Regenerar nos desafia a encarar a falência das lógicas que nos separaram da natureza. 

Vivemos em uma civilização que, ao negar sua interdependência com o mundo natural, desencadeou um estado de emergência climática. Do caos nasce também diferentes possibilidades. Podemos explorar um terreno fértil onde outras formas de vida, cultura e política podem germinar.

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Este projeto não busca respostas prontas. Ao contrário, ele abre espaço para o desconhecido, para as vozes que, durante tanto tempo, foram silenciadas. 

Em conversas profundas com pensadores como Bayo Akomolafe, Sidarta Ribeiro, Tainá de Paula, e lideranças indígenas como Márcia Kambeba, Regenerar explora as cicatrizes da colonização e as possibilidades de cura que emergem dos encontros entre saberes ancestrais e contemporâneos.
 

Trinta anos após a Eco-92, Regenerar nos faz lembrar que a revolução ecológica é também uma revolução espiritual, cultural e política. Não se trata apenas de preservar o meio ambiente, mas de reconstituir nossas almas fragmentadas pela lógica da separação, de aprender a viver em comunidade com todos os seres – humanos e não humanos.

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Este manifesto é um chamado para a ação e também para o sonho. É um lembrete de que, em meio à destruição, há sempre a possibilidade de regeneração. 

Regenerar é, em última análise, uma celebração da vida em suas múltiplas formas, uma dança entre o fim e o começo, onde cada morte abre caminho para um novo florescer.